quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Cartografia Temática

É usada na elaboração de mapas temáticos e cartogramas. São convenções, símbolos e cores usadas para que haja uma melhor compreensão do tema exposto e seu espaço geográfico. Para representar fenômenos que têm localização isolada devem ser usados pontos. Quando a representação é qualitativa, ou seja, apresenta tipos diferentes de uma determinada informação, usamos pontos de cores e formas diferentes. Quando são ordenados,  representam valores, usamos pontos de tamanhos diferentes. Confira no mapa abaixo um bom exemplo de representação  pontual 



CcARTOGRAFIA TEMÁTICA

A cartografia temática propõe a extração de elementos dos mapas e cartas topográficas, para sua representação em diversos aspectos (quantitativos e qualitativos), sobre a mesma referência (vegetação, geologia, solos), (IBGE. 1999, apud CASTRO. 2004). "Tais mapas constituem-se não apenas em meios de registro da informação, mas também como instrumentos de pesquisa e em formas de divulgação dos resultados obtidos







                                              CARTOGRAFIA TURÍSTICA 







                                                  IMAGEM POR SATÉLITE 











Aerofotogrametria



                                                       



MAPA MÚNDI



Um mapa-múndi, também conhecido como planisfério, é um mapa que representa todo globo terrestre, tendo os dois hemisfério projetados lado a lado.




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Terceira Divisão Internacional do Trabalho



Superada a destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial, a economia mundial voltou a crescer num ritmo mais acelerado do que antes. As empresas dos países industrializados assumiram proporções gigantescas, tornaram-se grandes conglomerados e se expandiram cada vez mais pelo mundo, encarregando-se de globalizar não apenas a produção, mas também o consumo.

Assim, desde a década de 1970 assiste-se uma modificação substancial na Divisão Internacional do Trabalho, ocasionada por dois vetores principais: o processo de reestruturação empresarial, acompanhado da uma nova Revolução Tecnológica, e a expansão de investimentos de grandes empresas no exterior. 

Gradativamente, grandes empresas construíram filiais em vários países (inclusive subdesenvolvidos e recém-independentes, na Ásia e na África). Esse processo, intensificado pela GLOBALIZAÇÃO, transformou muitos países subdesenvolvidos - que, no passado, eram meros produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo. 

Essas empresas tornaram-se, assim, multinacionais ou transnacionais. É o que explica, fundamentalmente, o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado nesse período. No entanto, esse processo de industrialização é desigual, uma vez que os tipos de indústria e tecnologia empregados não são os mesmos das matrizes.

Cada vez mais indústrias poluidoras tendem a se instalar nos países subdesenvolvidos, pois elas consomem grandes quantidades de matéria-prima e de energia, além de necessitarem de muita mão-de-obra. Em outras palavras, as empresas transnacionais têm buscado seus próprios interesses, sem considerar as conseqüências sociais, econômicas e ambientais que ocorrem nos países onde suas filiais estão instaladas.




A POTÊNCIA DO FUTURO: A NOVA CHINA  


A China, diferente  das reformas implementadas por Gorbatchev na União Soviética, adotou urna político econômica que mescla aspectos de uma economia economia capitalista propriamente dita. Essa política foi implementada a partir de 1978 por Deng Xiaoping, que sucedeu Mao Tse Tung. O modelo adotado ficou conhecido como “um país, dois sistemas”, ou “economia socialista de mercado”. Suas principais características são a centralização política, exercida pelo Partido Comunista Chinês (PCC) por meio do monopólio do poder; e a abertura controlada da economia nas Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) geralmente cidades litorâneas, escolhidas pelo governo para abrigar empresas transnacionais. A implantação de transnacionais ocorre geralmente por meio de parcerias com capitais chineses.

O que levaria um investidor estrangeiro à China, sabendo que ainda existe forte centralização política e que é grande o peso do Estado na condução da economia? 

A resposta é dada por uma série de fatores: 
*a mão-de-obra barata e disciplinada, já que não há sindicalismo organizado nem outra forma democrática de reivindicação trabalhista;
* os incentivos oficiais às exportações; o enorme e praticamente inexplorado mercado consumidor chinês (o país tem cerca de 1,3 bilhão de habitantes); 
*as vastas reservas minerais (a China detém as maiores reservas de carvão mineral do mundo). A entrada incessante de investimentos estrangeiros tem sido a grande responsável pelo notável desenvolvimento da economia chinesa, 

Desde 1978, quando foi instituído o modelo “um país, dois sistemas”, a economia tem crescido num ritmo espetacular, superior a 10% ao ano. Conseqüentemente, seu Produto Interno Bruto (PJB) cresceu de tal forma que já é o sétimo do mundo, totalizando mais de US$ 1 trilhão. Ás indústrias de base, herança da era Mao Tse Tung, estão concentradas na Manchúria (região Nordeste, rica em recursos minerais, especialmente carvão). As indústrias leves, instaladas nas ZEE, ficam nas proximidades da costa do Mar da China.





domingo, 5 de agosto de 2012

Canudos

Na República Velha, aconteceram dois movimentos camponeses ou messiânicos muito importantes: Canudos e Contestado. Ambos foram destruídos com violência pelas autoridades a mando dos latifundiários.
Canudos era uma comunidade pobre no sertão da Bahia, no fim do século XIX, uma área de terra sem dono, onde as pessoas foram lentamente ocupando até que surgiu uma cidade de 30 mil habitantes. O líder da comunidade era o pregador religioso Antônio Conselheiro. Ele afirmava que o Messias (Jesus) logo iria voltar para acabar com a maldade. 

  Para aquelas pessoas, a 'maldade' estava nos poderosos coronéis e nos governantes da República, que ignoravam o sofrimento do povo e permitiam a criação de novos impostos para os pobres pagarem. Canudos começou a incomodar os poderosos por que os sertanejos pareciam viver com autonomia. A Igreja Católica não admitia que houvesse um homem fazendo pregação religiosa por conta própria, assim como o governo começou a se preocupar quando receberam notícias de que Antônio Conselheiro fazia discurso contra a República e a favor da Monarquia.





Claro que Canudos não era um movimento de luta pelo retorno à monarquia. Mas foi dessa maneira que as autoridades da capital interpretaram o movimento. Lembrando que a República ainda não tinha completado dez anos de existência, logo os republicanos temiam a queda do regime.


A DESTRUIÇÃO DE CANUDOS


Em nome da defesa da República contra os 'fanáticos manipulados pelos monarquistas', o  presidente Prudente de Morais mandou expedições militares contra Canudos. Os sertanejos defenderam-se bem nas duas primeiras investidas, caindo na terceira diante ao poderio bélico enviado. O arraial foi completamente destruído a 5 de outubro de 1897. Os sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças, foram massacrados pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum prisioneiro.


A Guerra de Canudos passou para história como o grande massacre da população pobre e humilde do Nordeste brasileiro. O famoso escritor Euclides da Cunha, que na época acompanhou o conflito armado na condição de jornalista, como correspondente de "O Estado de S. Paulo", retratou o episódio em sua obra "Os Sertões". Nela, ele apresenta uma contundente denúncia sobre o massacre dos sertanejos de Canudos, retratando-os como bravos heróis que resistiram até o fim.