sábado, 30 de março de 2013




MERCANTILISMO 


O mercantilismo foi um conjunto das teorias e práticas de intervenção econômica, surgidas na Europa a partir do século XV, cujas principais características eram:

METALISMO ou BULIONISMO: Entesouramento de moedas, derivado da tese de que quanto maior fosse a quantidade de metais acumulados mais rico seria o país.

BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL: Manutenção da balança comercial em superávit, exportando mais e importando menos.

PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO:  Manutenção de taxas alfandegárias elevadas, para desestimular as importações.

DEFESA DA PRODUÇÃO NACIONAL: Incentivo à produção nacional, sobretudo de artigos que concorriam vantajosamente no mercado internacional.

INCENTIVO DEMOGRÁFICO: Com o objetivo de formar um mercado de mão-de-obra amplo o suficiente para baixar o custo do trabalho.

INTERVENÇÃO  DO ESTADO NA ECONOMIA: Para colocar em prática as características citadas anteriormente, tinha de haver a participação do Estado. Essa prática era aceita e incentivada pelos comerciantes porque criava condições favoráveis à produção e à exportação de mercadorias. 

Na época que estamos analisando, os reis queriam grandeza, e os comerciantes, riqueza. Para aumentar o seu poder, os reis precisavam de exércitos bem organizados e bem armados, o que exigia muito dinheiro, e naquele momento a melhor forma de obter esses recursos era incentivar o comércio afim de aumentar a arrecadação de impostos.

Esse contexto expressa a profunda articulação entre a economia e a política no período mercantilista. A concordância de interesses resultou em uma mais bem-sucedidas alianças entre a política e economia: a aliança entre o rei e a burguesia. Essa aliança foi responsável pela a EXPANSÃO MARÍTIMA, a criação do ESTADO NACIONAL, a consolidação do CAPITALISMO e pelo fortalecimento do poder real (que derivou no ABSOLUTISMO) e pelo poder econômico da BURGUESIA.  

                                    


                                                                                       
 
 RENASCIMENTO CULTURAL  



As mudanças ocorridas no final da Idade Média não se deram apenas na economia e na política. Também o pensamento passou por muitas transformações, responsáveis, entre outros acontecimentos, pelo Renascimento Cultural.

Durante a Idade Média, a alegria, o prazer e o riso eram associados às forças inferiores, tanto do ser humano como do mundo sobrenatural.Questionamentos de ordem intelectual ou tentativas de desvendar o funcionamento da natureza eram encarados como HERESIA ou BRUXARIA. 
O Renascimento representou a redescoberta do conhecimento e do estudo fora do âmbito do que era permitido pela Igreja. O termo Renascimento deve ser entendido como retomada (renascer) do estudo de textos da cultura clássica greco-latina.

Os renascentistas preocupavam-se principalmente com questões ligadas à vida humana. Por isso, o movimento associa-se ao HUMANISMO. É preciso salientar, porém, que a valorização da pessoa não significou uma ruptura com a religião; os humanistas não invalidaram a ideia criacionista, segundo a qual Deus criou a Terra e as pessoas. o que houve foi na relação  entre esses elementos do pensamento corrente da Idade Média. 

O Humanismo passou a identificar aqueles que analisavam de forma crítica as condições sociais, buscando uma outra maneira de viver, distanciada do universo mágico e sombrio da Idade Média e mais condizente com a realidade social. O Renascimento foi essencialmente um movimento urbano. 
      




sexta-feira, 1 de março de 2013


                Fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro







Os franceses tentaram se estabelecer no (hoje) Rio de Janeiro, fundando ali um povoamento que se chamou França Antártica. A invasão francesa trouxe complicações para a Coroa lusitana, pois os franceses souberam como cativar os índios (tamoios). Nicolau Durand de Villegaignon, sabendo que a escravidão do índio causava profunda revolta nos nativos, impediu que os colonos os explorasse, tendo conquistado dos silvícolas a amizade e estima e, ao mesmo tempo, o apoio na luta contra os portugueses. 

Em 1558, chegou ao Brasil um novo governador-geral. Mem de Sá, começando a elaborar planos para expulsar os franceses, foi nesse ínterim que recebeu seu sobrinho Estácio de Sá parar tentar acabar, de uma vez por todas, com a França Antártica. A sua primeira providencia foi fundar um pequeno povoado para abrigar suas tropas, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. Nesse povoado, que deu origem a atual cidade do Rio de Janeiro. Após um período de luta, em 1º de Março de 1565 era fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (nome dado em homenagem ao então rei de Portugal, D. Sebastião), se tornando a segunda mais antiga cidade do país a ter este titulo primário. No mesmo ano, o governador-geral elege o sobrinho, como o primeiro governador do Rio de Janeiro.